Critérios para diagnóstico de ET (2012)
Critério diagnóstico genético
*Identificação de uma mutação patogênica no gene TSC1 ou TSC2 em tecido normal é suficiente para o diagnóstico definitivo de ET.
Critérios diagnósticos clínicos
Critérios principais:
1. Angiofibromas faciais (≥3) ou placa cefálica frontal (face ou couro cabeludo)
2. Fibromas ungueais (≥2)
3. Manchas hipomelanóticas na pele (≥3; ≥5mm)
4. Pele de chagrin
5. Harmatomas múltiplos na retina
6. Displasias corticais (inclui túberes e linhas de migração radial)
* Está para ser reatualizado: múltiplos túberes corticais e/ou linhas de migração radial. Artigo ainda não publicado
7. Nódulos subependimários
8. Astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA)
9. Rabdiomioma cardíaco
10. Linfangioleiomiomatose (LAM)**
11. Angiomiolipomas (≥2)**
Critérios secundários:
1. Lesões de pele em confete
2. Crateras no esmalte dentário (>3)
3. Fibromas intraorais (≥2)
4. Acromia retiniana localizada
5. Cistos renais múltiplos
6. Hamartomas não renais
* Está para ser reatualizado: será incluído esclerose óssea. Artigo ainda não publicado
Diagnóstico definitivo:
2 critérios principais ou
1 critério principal e pelo menos 2 critérios secundários
Diagnóstico possível:
1 critério principal ou
Pelo menos 2 critérios secundários
*Tem que ser uma mutação patogênica que impeça a síntese ou inative a função de TSC1/TSC2.
** Uma combinação dos dois critérios principais - LAM e angiomiolipomas - na ausência de outro critério não se encaixa no diagnóstico definitivo de ET, sendo considerado como um único critério principal, devido à co-ocorrência das duas lesões em pelo menos 30% dos pacientes com a forma isolada de LAM.
Hoogeveen-Westerveld et al. 2012/2013
Krueger, Northrup et al Pediatr Neurol 2013.
Diretrizes 2012 da International TSC Clinical Consensus Conference
A Esclerose Tuberosa (ET) é um transtorno genético que pode afetar quase todos os órgãos do corpo, mas as manifestações da doença variam extensamente entre indivíduos e algumas podem ser potencialmente fatais. As apresentações diversas e variadas e a progressão da ET constituem um desafio para o manejo ótimo de cuidados de saúde, com um impacto significativo nos custos e na qualidade e vida dos acometidos pela doença. Este documento apresenta um breve resumo das últimas diretrizes de consenso para o monitoramento e tratamento de indivíduos com ET.